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A centrífuga ideal: como escolher uma para seu laboratório

Ter uma centrífuga ideal é um das coisas mais importantes em ambientes laboratoriais. Essencial para a separação de componentes em líquidos, ela está presente em áreas como análises clínicas, microbiologia, bioquímica, pesquisa científica, indústrias farmacêuticas, entre outras.

Mas com tantas opções no mercado — rotor fixo ou basculante, modelos micro ou refrigerados, velocidades diferentes — como saber qual é a centrífuga ideal para o seu laboratório?

Neste guia, você vai entender os principais critérios para fazer a escolha certa, de acordo com a sua rotina e aplicação técnica.


1. Qual será a principal aplicação da centrífuga ideal?

O primeiro passo é entender o tipo de amostra que será processada. A aplicação define o tipo de centrífuga ideal.

Área de usoTipo de amostraRecomendação
Análises clínicasSangue, urinaCentrífuga de bancada com rotor basculante
Microbiologia, biologia molecularMicrorganismos, DNA, RNAMicrocentrífuga de alta rotação
Indústria farmacêuticaSuspensões, emulsõesCentrífuga refrigerada ou de alta capacidade
Pesquisa acadêmicaDiversos tipos de materialModelo versátil, com controle de velocidade

2. Tipo de rotor: fixo ou basculante?

O rotor é o componente onde os tubos são inseridos, e existem dois tipos principais:

Rotor basculante (swing-out):
Os tubos ficam na posição vertical quando parados e giram na horizontal. É ideal para sedimentações homogêneas, como amostras de sangue. Tem separação mais uniforme, mas o processo é um pouco mais lento.

Rotor fixo (angle rotor):
Os tubos ficam inclinados durante todo o processo. A separação é mais rápida, mas menos uniforme. Indicado para separações onde o tempo é um fator importante ou onde se busca a formação de pellets.

centrífuga ideal
Todo laboratório precisa encontrar a centrífuga ideal

3. Velocidade (RPM) e Força G

Cada centrífuga tem uma velocidade máxima, geralmente expressa em RPM (rotações por minuto) e em RCF (força centrífuga relativa).

  • Para exames de rotina, como análises clínicas: 3.000 a 5.000 RPM são suficientes.
  • Para extração de DNA, RNA ou purificação: modelos com mais de 10.000 RPM são recomendados.
  • Para uso industrial ou em pesquisa avançada: podem ser necessários modelos de até 20.000 RPM ou mais.

É importante equilibrar a velocidade com a capacidade e com os tipos de tubos utilizados.


4. A centrífuga ideal é refrigerada ou comum?

Se as amostras forem sensíveis à temperatura, ou se o processo de centrifugação gerar muito calor, a centrífuga ideal é a refrigerada.

Quando escolher a refrigerada:

  • Processamento de proteínas, enzimas ou amostras biológicas sensíveis
  • Necessidade de temperatura estável durante longos ciclos
  • Aplicações em biotecnologia, biologia molecular, pesquisa farmacêutica

5. Capacidade e compatibilidade com tubos

A capacidade da centrífuga ideal deve estar alinhada à sua demanda diária. Além disso, é fundamental verificar a compatibilidade com os tubos que você já utiliza:

  • Microtubos (1,5 ou 2 mL)
  • Tubos de ensaio padrão (5, 10, 15 mL)
  • Tubos maiores (até 50 mL ou mais)

Modelos mais versáteis permitem a troca de rotores ou o uso de adaptadores para diferentes volumes e formatos de tubo.


6. Recursos adicionais da centrífuga ideal que podem fazer a diferença

Ao comparar modelos, vale observar alguns recursos que otimizam o uso no dia a dia:

  • Painel digital com controle de tempo e velocidade
  • Tampa com trava automática de segurança
  • Sistema de balanceamento automático
  • Baixo nível de ruído durante a operação
  • Compatibilidade com voltagem local (ou modelo bivolt)

7. Suporte técnico e segurança na compra

Equipamentos de laboratório exigem confiabilidade. Por isso, é importante contar com um fornecedor que ofereça:

  • Garantia clara
  • Suporte técnico especializado
  • Treinamento, se necessário
  • Peças de reposição disponíveis
  • Atendimento ágil no pré e pós-venda

A Awkalab trabalha com modelos selecionados para cada tipo de aplicação, com suporte técnico direto e atendimento humanizado para ajudar você a escolher o equipamento ideal.


Conclusão

Escolher a centrífuga certa é uma decisão técnica e estratégica. Entender a aplicação, o tipo de rotor, a velocidade necessária e a compatibilidade com as amostras faz toda a diferença nos resultados do dia a dia.

Se quiser apoio para identificar o modelo mais adequado para a sua rotina, acesse nosso site e entre em contato com nossa equipe.

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